E o Google (finalmente) lançou o Bard!

E o Google (finalmente) lançou o Bard!

O Bard chega para inovar e transformar a experiência de seus usuários, mas, infelizmente, ainda não é para todos. Descubra o que está agitando o mercado lá fora e torça para que chegue logo ao nosso território!

O Google está dando os primeiros passos para abrir o acesso ao Bard, um experimento inovador que permite colaborar com inteligência artificial generativa. Por enquanto, apenas os Estados Unidos e o Reino Unido têm acesso a essa novidade, mas a expansão para outros países e idiomas já está nos planos. Então, se você está ansioso para saber mais sobre essa novidade e como ela pode impactar a forma como trabalhamos e nos comunicamos, continue lendo!

No dia 21 de março, o Google começou a abrir o acesso ao Bard. Esse lançamento segue os anúncios da semana anterior, à medida que a empresa continua a levar experiências úteis de IA para pessoas, empresas e comunidades. Por enquanto, a empresa considera o Bard como um “experimento” e não um substituto para as buscas tradicionais. O Google admite que o sistema ainda pode fornecer informações imprecisas, o que demonstra a importância de aprimorar essa tecnologia por meio do feedback dos usuários.

Sobre o Bard: pode cometer erros

O Bard é alimentado por um modelo de linguagem de pesquisa de grande porte (LLM), especificamente uma versão otimizada e leve do LaMDA e será atualizado com modelos mais avançados ao longo do tempo. Pode-se pensar em um LLM como um motor de previsão. Ao receber um estímulo, ele gera uma resposta selecionando, palavra por palavra, aquelas que provavelmente virão a seguir. Escolher a opção mais provável a cada vez não levaria a respostas muito criativas, então há alguma flexibilidade embutida. Quanto mais as pessoas os usam, melhores os LLMs se tornam em prever respostas úteis.

No entanto, os LLMs também têm suas falhas. Por exemplo, eles aprendem com um amplo espectro de informações que refletem preconceitos e estereótipos do mundo real, que às vezes aparecem em suas respostas. Além disso, podem fornecer informações imprecisas, enganosas ou falsas com confiança. Tal como ocorre com outros chatbots, interações prolongadas podem levar ao surgimento de “personalidades” extremas. Para lidar com isso, o Google optou por restringir a quantidade de interações consecutivas que podem ser realizadas com o Bard. Quando um determinado período de tempo passa, o chatbot esquece a interação anterior e começa uma nova conversa.

Ao usar o Bard, você geralmente terá a opção de escolher entre diferentes rascunhos de resposta, permitindo selecionar o melhor ponto de partida. Você pode continuar colaborando com o Bard, fazendo perguntas de acompanhamento e solicitando alternativas caso deseje.

O Google planeja que o Bard funcione como uma interface direta para um modelo de linguagem de grande porte (LLM) e seja complementar à experiência do Google Search. A ideia é que, com o Bard, os usuários possam verificar facilmente as respostas geradas no Google Search ou pesquisar informações em diversas fontes na internet. Ao clicar em “Pesquisar no Google”, sugestões de pesquisas serão exibidas e o Search abrirá em uma nova aba, possibilitando encontrar resultados relevantes e explorar mais a fundo o assunto

Aqui está uma demonstração do Google Bard em ação (vídeo)

A inteligência artificial tem sido um tema de crescente interesse no mundo da tecnologia, e o Google está se preparando para fazer frente à OpenAI e ao seu fenômeno, o ChatGPT. Seus concorrentes, como a Microsoft, já estão integrando experiências conversacionais em seus mecanismos de busca (Bing). Apesar de ter desenvolvido a base tecnológica para esses modelos de linguagem, o Google tem sido mais cauteloso na implementação e disponibilização dessas ferramentas ao público.

Embora o CEO da Google, Sundar Pichai, tenha negado que os chatbots da nova geração representem uma ameaça ao motor de busca, a verdade é que a integração dessas tecnologias tem o potencial de transformar a maneira como interagimos com a internet e buscamos informações. Ao mesmo tempo, a Google enfrenta desafios relacionados à avaliação da qualidade das respostas geradas pelo Bard e aos possíveis impactos na experiência do usuário.

Neste contexto, é fundamental acompanhar os avanços da Google na área de inteligência artificial e como a empresa pretende enfrentar os desafios e explorar as oportunidades trazidas por essa tecnologia. As próximas semanas devem trazer mais informações sobre os planos da gigante de Mountain View e sua estratégia para manter-se à frente da concorrência no campo da IA conversacional.